A Polícia Civil da Bahia investiga o assassinato do investigador Marcus Vinicius Peixoto Carrete, ocorrido na noite de sábado (8), em uma praça no bairro de Stella Maris, em Salvador. Carrete, integrante da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), foi morto a tiros enquanto assistia a uma partida de futebol em um quiosque local.

De acordo com informações apuradas pelo Informe Baiano, a principal linha de investigação aponta que o policial foi confundido. A suspeita é de que o alvo dos criminosos seria o filho da proprietária do quiosque, que teria sido jurado de morte por uma facção criminosa após um episódio ocorrido em Praia do Forte. O suspeito havia sido sequestrado anteriormente junto com um cidadão argentino e resgatado pela polícia antes de ser executado, o que teria motivado ameaças contra ele.

Testemunhas relataram que o suspeito frequentava o quiosque regularmente para assistir aos jogos do Flamengo, hábito também compartilhado pelo policial. No momento do crime, o atirador se aproximou e efetuou diversos disparos nas costas do investigador, possivelmente confundindo-o com suspeito devido à semelhança física entre os dois.

O veículo utilizado no crime, um Renault Logan, foi localizado próximo ao local. A Polícia Civil está analisando imagens de câmeras de segurança e segue com diligências para identificar e capturar os responsáveis pelo homicídio.

Relembre o caso do sequestro em Praia do Forte

No dia 18 de janeiro deste ano, policiais militares da 59ª CIPM resgataram dois homens que haviam sido sequestrados no trecho entre Itacimirim e Praia do Forte, no município de Camaçari.

Durante patrulhamento, os militares foram informados por populares sobre um veículo que estava sendo desmontado na região. Ao chegarem ao local, foram recebidos a tiros por criminosos que fugiram para uma área de mata.

Após buscas, os policiais localizaram dois homens que relataram ter sido sequestrados na noite anterior enquanto estavam em um estabelecimento comercial na localidade conhecida como Manguezal. As vítimas afirmaram ter sido mantidas em cativeiro por horas, torturadas e roubadas pelos criminosos.

No local, os policiais apreenderam um notebook, celulares, drogas e duas motocicletas. Todo o material foi encaminhado para a Delegacia Anti-Sequestro (DAS), que ficou responsável pela investigação do caso.