A Justiça da Bahia declarou ilegal a greve dos profissionais de educação da rede municipal de Salvador, iniciada pela APLB-Sindicato na terça-feira (6). Em decisão liminar, o juiz Adriano Augusto Gomes Borges determinou a suspensão imediata do movimento e o retorno dos servidores em até 24 horas, sob pena de multa diária de R$ 15 mil.
O magistrado argumentou que a paralisação prejudica alunos vulneráveis, especialmente no contexto de recomposição pós-pandemia, e destacou que a Prefeitura apresentou proposta de reajuste de 4% e segue aberta ao diálogo. A decisão também autoriza o município a descontar os dias parados dos salários dos grevistas.
Na campanha, os professores cobram da Prefeitura de Salvador pagamento do piso nacional do magistério, melhores condições de trabalho, infraestrutura digna nas escolas, respeito à saúde dos professores e respeito à aposentadoria.
Procurado pelo BNews, o presidente da APLB-Sindicato, Rui Oliveira, diz que o sindicato ainda não foi notificado. "A greve continua. Não entendi nada. Não entendi nada. A greve continua, amanhã tem ato às 9h da manhã", declarou o sindicalista, para a reportagem.